quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Lembrete diário

Os extremos são extremos em suas equilibrâncias diárias. 
Por que tão extrema, equilibrância?
As folhas se colocam em pé, ouvem a primavera chegar,
e me emudeço. Ao longe, o passarinho crava no ninho o
último dos gravetos: adequado.
O equilíbrio da insensatez afoga o peito.
E grita. O extremo aquiece em sua existência pacificada.
Equílibrios equilibrantes são da mais pura arte de controle. 
Desses de mordaças diárias. 

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